domingo, 9 de janeiro de 2011

Conto 1 - Parte 3

Aqui vai a 3ª  parte do conto...

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O jovem analisou a face do Dr. Lodge mais uma vez. O homem parecia pronto para desmaiar, ou ao menos cair adormecido; mas conseguia ficar firme na cadeira. Ele pegava umas anotações que tinha feito, mas parecia não conseguir lê-las, tamanho o seu cansaço. Logo Marco Hassan interviu:

""Bom, como todos devem estar vendo, estamos todos muito cansados, afinal foram meses e mais meses initerruptos de experimentos, estudos. Vamos ter uma pausa de 15 mintuos e depois o Dr. Logde falará sobre os detalhes de nossa descoberta. Os senhores poderão prosseguir para o nosso Salão, nas saídas à esquerda, onde serviremos alguns drinks enquanto esperam. Obrigado.""

As pessoas pareciam surpresas, mas conteporizaram e foram se dirigindo ao Salão. O jovem foi com a multidão. As pessoas passavam pela porta que dava entrada para o imenso salão. Vários seguranças acompanhavam o Papa, alguns inclusive derrubaram o jovem, que logo foi ajudado pela mesma moça que estava ao seu lado. Agora que ele a notara, seu rosto era lindo, olhos escuros, cabelos negros.

Ele agradeceu e a linda jovem seguiu o caminho. Decidiu esperar um pouco. Notou que o cientísta estava cercado de médicos. Marco tinha uma cara de preocupação, assim como os médicos que lá estavam. O Dr. Lodge parecia desmaiado. O jovem decidiu se aproximar, ver o que de fato estava acontecendo. Os seguranças continuavam a pedir que as pessoas seguissem para o salão. Porém o jovem seguiu tranquilamente. Se aproximou. Ouviu o que os médicos diziam.

- Temos que levá-lo ao hospital mais próximo, a situação dele está crítica.
- Mas o que ele tem é algo físico? - perguntou Marco
- Receio que não. Ele...

De repente o jovem já não ouvia. Depois, não via, tudo ficou escuro.

Então ele acordou. Estava na "Sala de observação" novamente. Olhou pela escotilha, o sol "brilhava pouco", dava para olhá-lo diretamente, mesmo naquela distância. As pessoas que o cercavam olharam decepcionadas. Havia duas pessoas na sala, dois cientístas, uma mulher e um homem. Alegrou-se ao ver o rosto de Margareth e George.

- Me desculpem. - disse ele cabisbaixo.
- Não tem problema - disse Margareth. Cabelos loiros, rosto enrugado, usava jaleco assim como George. Tinha em suas mãos uma prancheta. O homem era alto, negro. Seus cabelos se perderam, muitos diziam que em virtude de seus meses sem dormir. Margareth prosseguiu - Isso é difícil mesmo, com o tempo os resultados serão melhores. Volte para seu quarto, descanse bastante. Em dois ou três dias o chamaremos de novo, tentaremos dar continuidade.
- Queria continuar agora, estava tão perto!
- Nós também, mas é impossível. Você viu o Sol agora e sabe, como todos nós, que não somos os únicos a tentar esse procedimento.
- Mas são poucos, na palestra identifiquei apenas mais um.
- É, pelos registros são pouquíssimos mesmo os humanos que tiveram acesso à palestra. Mesmo assim, a energia consumida por cada Centro de vocês é muito, muito grande. E enquanto não conseguirmos reproduzir a energia aqui, continuaremos a usar o Sol. E tem mais, os procedimentos só voltam em duas semanas depois do dia de hoje. Como você esta apresentando os melhores resultados será fácil obter uma autorização para usarmos durante os dias "vagos".
- Sim, mas não entendo a importânica específica da palestra. Eu podia muito bem mostrar as nossas reuniões, talvez os documentos do Incidente, o que...
- É verdade, mas esse é o último registro que temos do Centro do Dr. Lodge. Como você deve saber, ele o apresentou a todos mais tarde na palestra, depois de acordar. Mas então é o ponto onde todos os registros somem, e chegamos a um ano atrás.
- Eu sei bem, foi um choque para todos nós. Mas esta ficando cada vez mais difícl chegar. Já tentamos outras vezes e já chegamos mais longe, você acabou de falar da apresentação do Centro; eu mesmo já cheguei nesse ponto.
- É, há 6 meses, quando nem todos os laboratórios de todas as colônias sabiam do métodos para fazer o que fazemos. Todos começaram a usá-lo. Enfim, em breve poderemos explorar mais. Só não entendi o porquê de você não achar a palestra importante. Foi nela que tudo começou!
- Eu sei - o jovem agora estava cansado, parecia que repetiria algo que já havia falado várias e várias vezes. - mas como eu já disse milhões de vezes, tudo o que ocorreu durante a apresentação do Centro já fora previsto por nós, o acidente. Só não sabíamos que os danos seriam tão trágicos. E todos os documentos do passado são acessíveis ainda.
- Pois é, mas queremos realmente saber como foi o momento, talvez nos diga algo. E como você mesmo disse, as previsões que vocês fizeram estavam erradas. Mas enfim, não quero cansá-lo mais. Vá para seu quarto, descanse, relaxe e em alguns dias voltaremos aqui. Todos precisamos desse descanso, não é George? - os três começaram a rir. E logo em seguida se retiraram. A sala feita totalmente de metal se esvazio em seguida, a cama onde o jovem estava deitado ficara vazia. Os televisores e câmeras se desligara, assim como as luzes. O brilho do Sol aumentou.


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Depois continuo... Ah, por sinal tive uma ideia para um nome pro conto: 4743. Em breve escreverei a parte do conto que explica esse título. E mudarei os títulos dos posts anteriores quando tiver certeza que usarei esse título.

Até a próxima parte...

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